domingo, 8 de agosto de 2010

El vidrio


Do alto do meu fio eu observava, cobiçosa, aquelas frutas aparentemente deliciosas que estavam cuidadosamente ordenadas naquela cesta de vime pintada de branco. Estavam muito distantes, mas tinha quase certeza que o odor delicioso que sentia vinha delas.

E sempre estavam ali, brilhantes e perfeitas. Inacessíveis. Havia uma grande segurança;
Primeiro: estavam no alto de uma torre. Décima segunda janela de baixo para cima; Quarta da direita para a esquerda e segunda se contar da esquerda para a direita.
Segundo: janelas fechadas. Janelas possuiam um fino mas forte metal que impedia minha entrada a noite.
Terceiro: guardas. Eram dois. Uma femea, que talvez fosse a mais frágil e o segunfo e pior, um jovem, porém alto, que espantava todos os insetos e passaros que se aproximavam de sua preciosa janela com um grito, que chegava a espantar até os de sua própria espécie.

Até que um dia aconteceu a coisa mais maravilhosa; aparentemente todos haviam saído, deixando as frutas desprotegidas e a janela aberta.

"Pode ser a minha única chance" - pensei.

Saltei de meu fio, e voei na maior velocidade possível, talvez tenha chegado aos 80km/h, estava com medo que outra ave se aproveitasse desse momento também. Chegando perto diminui um pouco minha velocidade para me deliciar com o momento, me aproximando cada vez mais e mais, já podia sentir o gosto das frutas, e o suco que saía delas...




- Eca! MÃE, TEM UMA POMBA MORTA NA MINHA SOLEIRA.
- Ew, será que ela deu de cara com o vidro?

2 comentários:

  1. dúvida cruel sobre o que comentar: 1) JULIANA SUA MALDOSA, ODIEI! TADINHO DO PÁSSARO D: 2) CARA ESSA FOI A COISA MAIS HILÁRIA QUE JÁ LI NA MINHA VIDA! HEUIHEIUHEIUEHIEUHIEU. fica essa contradição rs. resumnindo, gostei muito do seu texto. menina sádica <3

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