
Rrr, dane-se eles. Isto coça-coça e sangra.
Chovia frio e forte. Nuvens móveis de água. Soprando ao vento forte.Acordou no dia seguinte, próximo a outros cães molhados.O cheiro, é. E uma poça, aparentemente limpa.
Olhou para si e viu sua cauda mastigada e suas patas esfoladas. Seus pelos, agora ralos, mostrando a pele craquelada.
Rolou, esfregou-se nas bordas do buraco que a continha.Sangrou, muito. Mas agora estava limpo, em fim.
Caminhou em sua glória no tempo até que envolveu-se numa pequena alcateia afastada da cidade.
Cachorros pulguentos!
Tudo no final acaba em...
Coça-coça.